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Sobre regras, diferenças, famílias

por Ivone Neto, em 30.05.19

Meu caçula tem 7 anos. No momento da leitura do Arthur esses dias ele dizendo que já sabe o significado de etc foi demais. As muitas descobertas que ele fará inspirado na leitura e escrita também me inspiram. Eles chegam com diversos questionamentos. É natural a comparação nessa fase de que o colega tem isso, a outra tem aquilo, que eles podem isso e aquilo e os etcs. A pauta é imensa. Esses dias Arthur ganhou um celular do padrinho, usado e que está de bom tamanho para ele brincar em jogos e ver vídeos, no tempo que determinamos. Eis então que ele me diz: “mãe meus colegas tem WhatsApp, eu posso ter? E respondi: Não pode ainda. E enveredamos na resposta do NÃO.

Primeiro que na sua idade você ainda não necessita ter WhatsApp. A melhor conversa é ao vivo e a cores. Temos que priorizar o tempo para o que é importante filho. (já fazendo o laço com a sequência)

Segundo, vamos pensar no seu dia hoje como exemplo. Acordamos, mochilas, café e já te deixamos no integral na escola. É certo que você falou pelos cotovelos com seus colegas (tagarela como eu, como diz seu pai). Chegando em casa, enquanto a mãe fez a janta você ficou 20 minutos jogando no celular (nosso combinado), foi tomar banho, jantamos, estudamos pra prova (tem dias que tem lição de casa), assistiu 1 episódio DPA, brincou com seu futebol de botão, acabamos de ler Turma da Mônica e agora é hora de dormir. Você acha que teria tempo pra ficar em WhatsApp?

Terceiro Arthur, seu colega é ele, você é você. Sua família tem suas regras e princípios. A dele também. Não é porquê a mãe e o pai dele permitem certas coisas que nós iremos permitir. As pessoas e as famílias são diferentes. Isso não quer dizer que nosso jeito é o certo e o dele errado. E sim que nossas escolhas são baseadas na nossa estrutura e no que acreditamos ser importantes para nosso cotidiano, nesse momento.

Ele ficou pensativo e disse: É mesmo mãe. É como você vai numa igreja que tem santos e outra pessoa ir em outra?
Uau! Que percepção certeira filho. Isso mesmo. Se respeitarmos o outro tudo fica melhor.
Ah mãe, pode ler só mais 1 história antes de dormir? Com esse olhar terno e com um pedido de leitura eu me derreto. Antes do fim da leitura ele já adormeceu com sua expressão de anjo menino.61848494_10220049753301152_7750431900547678208_n.j

 

 

publicado às 17:40

A tragédia do bolo

por Ivone Neto, em 20.02.19

Sábado à tarde aniversário. Dois bolos, da Bia e Pedro, Isa não comeu nenhum. É que ela gosta de bolo de cenoura com cobertura de chocolate ou só chocolate. Já em casa ela diz: “mãe você faz um bolo de cenoura com chocolate? Eu te ajudo”.

Peguei uma receita na Internet, meu marido foi comprar os ingredientes que não tínhamos em casa e lá fomos nós. Mamãe, Isa e os ingredientes. O bolo foi ao forno. E fizemos a cobertura.

Quando desenformei o bolo minha expressão retrata o resultado:
Socorro o que é isso?
Nem sei como descrever a tragédia do bolo. Os sons das gargalhadas ecoaram pela casa. Ah o riso é um bálsamo.

Depois da comunhão do riso senti que a Isa ficou frustrada. Eu disse: filha nós tentamos. Ela respondeu:
“Sim mãe, tudo bem. Amanhã logo cedo pode ir comprar um bolo de cenoura com chocolate na Dona Deôla?”

Acordamos no domingo e depois da missa passamos na padaria para comprar o desejado bolo. E chegando em casa ela apreciou com muito gosto!

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Crédito imagem: Panelinha

 

publicado às 14:25

Viva a renovação da vida

por Ivone Neto, em 14.01.19

Sou primeira filha, neta e bisneta. Minha filha primogênita também. Em pleno estado de graça, em breve dará luz a tataraneta da minha vozinha. Uau. Que geração de mulheres em diferentes estações. A passagem do tempo enveredando as histórias. Olhando a foto da Bruna bebê, imaginando quais traços dela minha neta terá, fico até perplexa com esse salto atemporal dela se tornando mãe e eu avó. Entre memórias, saudades e perspectivas vou tecendo emoções que desabrocham sorrisos, lágrimas e gratidão pelo presente da vida.

E
u me sinto honrada com essa graça. Presenciar a renovação traz a certeza do quando viver é um ciclo de transformação permanente.

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publicado às 14:58

Arthur emotivo

por Ivone Neto, em 08.01.19

O Arthur chorou na cena de um filme, um choro tão emotivo. Ele disse: “mãe fiquei tão emocionado com a música.” A comunhão da canção e da cena tocaram os sentidos do meu menino. E conversamos sutilmente sobre a importância de demonstrar os sentimentos e falei o quanto as emoções acompanharão seus passos nos mais diversos momentos de sua vida.

Ele, com seu olhar lacrimejando respondeu: “mãe choramos de alegria, tristeza e saudade também né?” E seu abraço terno enlaçou minhas lágrimas.

Q
ue eu tenha a bênção de compartilhar contigo muitas emoções meu filho caçula amado.
Você é sensacional!

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o Menino Arthur e seus diálogos sensoriais

 

publicado às 14:49

A Isa e o gosto por estudar

por Ivone Neto, em 31.10.18

Ela tira boas notas. Adora matemática. E acredito que as notas musicais colaboram nesse sentido. Ela também aprecia história e geografia. E diz que sua professora tem um jeito todo fascinante de explicar que cativa os alunos de sua sala. E gosta muito de português na produção de textos. “mãe nas gosto das regras gramaticais, são chatas”. Eu concordo. No entanto, ela ama a parte de ler e produzir textos. Admiro u fico toda orgulhosa com seu gosto pela leitura e sei que isso fará toda diferença em seu aprendizado. Esses dias ela chegou saltitante contando que a professora elogiou o texto que ela criou. Incentivar a criatividade dos alunos na produção de conteúdo é fundamental.

Minha menina das águas é também dos estudos. E eu fico sim toda orgulhosa com sua dedicação.

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Um dos seu livros favoritos.

 

publicado às 11:36

A Isa, o inverno e as crises alérgicas

por Ivone Neto, em 20.07.16

Meu marido costuma dizer que as crianças em São Paulo já nascem alérgicas. Claro que é exagero dele. Crianças nascem alérgicas em muitos lugares e há diferentes causas, além do componente genético. No entanto, os fatores climáticos aqui não são nada favoráveis. Clima seco e poluição são fatores que pioram a qualidade de vida de muitas pessoas, dos alérgicos então! Minha experiência com a Isa, minha filha do meio, em períodos de nível de umidade baixa revela o quanto o ar influencia nossa saúde.

Nada de tapetes, pó, sujeira, pelos de animais de estimação e etcs recomendados pelos médicos são medidas adotadas em minha casa há muito tempo. Manter a Isa longe de cheiros fortes como pintura, esmalte, gasolina, perfume e produtos de limpeza. Já até ouvi pessoas dizer: “isso é frescura”. Um absurdo de quem não compreende a situação. Ainda bem que já amadureci o suficiente para ouvir certas coisas e não dá a mínima importância. Quem tem filho alérgico tem que aprender a conviver, ficando sempre atento aos cuidados em casa já que os aspectos externos estão interligados ao ambiente.

 

No inverno a situação piora, especialmente este ano de temperaturas frias e com ar seco. Completando 1 mês da estação, já foram 2 crises. Cada vez que a Isa tem crise alérgica forte, com tosse seca, daquelas que ninguém na casa consegue dormir e que tem que acabar indo ao Pronto Socorro, minha vontade é pegar a mala e seguir rumo ao litoral. A praia faz muito bem para saúde da minha pequena. Qualquer dia desses penso em ir e não mais voltar.

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publicado às 12:09

A Isa e as visitas amigas em casa

por Ivone Neto, em 28.05.16

Dois dias em casa, Isa recebe amiga na quinta e na sexta. E o som das risadas, a voz das brincadeiras, o cheiro da amizade, o aroma de criatividade no ar, a magia infantil inundando a casa de graça. Sobe escada, desce escada, vai ao quintal, ao jardim, ao parque, entra e sai, bonecas, super heróis, sim o Arthur é inserido na arte de brincar com elas. E ele participa bem até certo ponto. E me surpreendi o quanto dessa vez. Até que chega o momento da privacidade das duas meninas: "mãe tira o Arthur do meu quarto". E eu paro meus afazeres para tirar o menino de cena. E ficamos largados no sofá, assistindo desenho e conversando sobre as travessuras do menino e seus amigos animais.


Na quinta-feira sem luz, foi dia da Julia. Na sexta-feira com eletricidade foi dia da Isabela. E elas brincaram muito no banho generoso na banheira quentinha com as bonecas nadando juntos. E que delícia vê-las já cheirosas, no aconchego do quarto, assistindo filme e comendo pipoca. E depois de um dia inteiro brincando, comendo frutas, suco de maracujá, almoço simples, pizza no jantar (sim eu estava exausta). A mãe da amiga chegou, despedida e sagrada hora do sono. Arthur, bom esse já tinha dormido faz tempo.

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publicado às 14:17

Reflexões da reunião escolar

por Ivone Neto, em 27.04.16

Empatia, respeito, afeto, são elementos que colaboram no processo de aprendizagem. Porque aprender vai muito além da teoria, técnica, número, letras...  Tem que priorizar conexões refinadas que despertem o prazer no aprendizado, estimulem a criatividade e troca de experiências. Hoje, na reunião escolar do meu pequeno Arthur, lembrei-me de um trecho do livro que estou lendo do Augusto Cury:

“o sistema educacional clássico está doente, formando pessoas doentes para uma sociedade estressante, pois leva os alunos, da pré-escola à pós-graduação, a conhecer milhões de dados sobre o mundo em que estamos, mas quase nada sobre o mundo que somos, o planeta psíquico.”

Parabéns Raio de Luz por realizar os projetos conectando diferentes áreas do saber, com auxílio da psicologia e outras disciplinas, inserindo atividades que aproximam os atores desse universo escolar: pais, professores, alunos e todo corpo da escola que é como um ser vivo. Respeitando o ritmo de cada criança, agregando valores ao exercício aprendiz porque aprender com sentido é o melhor caminho para seguir melhorando.

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Logo do projeto 2016 da Escola Raio de Luz. Crédito imagem clique aqui

publicado às 14:39

A primeira injeção, o primeiro antibiótico

por Ivone Neto, em 11.01.16

Todos os dias eu agradeço a Deus pela saúde dos meus três filhos. A do meio é mais sensível por ser muito alérgica. Até hoje é a que mais frequentemente vai a pronto-socorro.  Em 2015 foi uma exceção, passou o ano inteiro e só teve 1 infecção de garganta e uma crise alérgica mais forte.  Acredito que sua imunidade está melhorando. Arthur, o caçula, próximo de completar 4 anos, ontem pela primeira vez teve febre alta. Ele veio me abraçar, tão carinhoso que é, e senti seu corpo quente, medi a temperatura e estava com 39, saí correndo com ele para o pronto socorro. Primeira vez injeção e antibiótico. Garganta infeccionada. Ele impressiona, apesar do choro, foi firme e não perdeu seu entusiasmo para brincar e nos encantar com sua graça de menino.

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publicado às 18:19

Marca registrada Arthur

por Ivone Neto, em 10.09.15

Todo ser humano é único, como diz minha amiga Fatyma de Moraes, é um oráculo com múltiplas possibilidades, com enorme potencial criativo. E como é valioso ser único e reconhecer a beleza da diversidade da vida. Sou tão apaixonada pela diversidade nos seus variados formatos que fui presenteada com 3 filhos diferenciais por essência. Cada um com sua natureza ímpar, Arthur, Isa e Bruna, contribuem ao seu modo para o roteiro aprendiz dos meus dias. Hoje fiquei reparando em algumas imagens do Arthur, meu caçula que tem 3 anos e me detive em uma de suas marcas, esse olho fechado pela claridade do sol, um charme de sua graça.

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Arthur com 1 ano e meio

 

 

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Arthur - 3 anos

publicado às 20:37


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