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Desafio de ser Mãe

por Ivone Neto, em 17.03.09

Tenho duas filhas com idades bem diferentes. No outono que já sopra, uma delas irá completar 15 anos e a outra 9 meses. Um desafio e uma oportunidade vivenciar fases tão distintas, delas e minha. Elas crescem, eu amadureço. É uma troca espetacular aprender e ensinar de forma simultânea e tão intensa.

Vou construindo minha maneira de ser mãe de acordo com as novas situações que surgem. O importante é que aprendi encarar os problemas por outro ângulo, com positividade, como possibilidade para desenvolver nossa capacidade de criar e recriar, de tentar encontrar soluções com foco no melhor caminho, o da compreensão, do diálogo, da amizade e do amor. Isso não quer dizer que não seja preciso ser exigente e enérgica, pelo contrário, como sempre tive grande dificuldade em dizer NÃO esse processo tem me ensinado que ele é muito valioso em determinadas ocasiões e que pode ser seguido de um SIM que simboliza um grande tesouro. A maternidade é uma bênção e uma grande missão.

 

Cada dia mais eu enxergo que tudo tem um propósito e me surpreendo farejando alertas. É minha intuição sendo praticada, é minha voz interior que orienta e como coração de mãe tem uma intuição aflorada em relação aos filhos. Lembrei de um ditado que minha mãe de vez em quando pronuncia “quando meu coração palpitar....”. Esses “palpites” de mãe merecem atenção. Claro que nem sempre, principalmente, em fases como a adolescência é fácil ensinar os filhos a importância de ficar atento aos sinais, afinal, eles tem seus anseios próprios, estão descobrindo o mundo e certas coisas vão aprender com o tempo e as vivências. Por isso é preciso encontrar um canal de comunicação para que a orientação seja assimilada respeitando a individualidade e o ritmo dos filhos.

 

Nossa família é uma mistura de Água&Terra. Pai e Mãe, Terra e Água, Filhas Terra e Água, respectivamente. Somos tão parecidos e ao mesmo tempo tão diferentes. É uma diversidade conectada de elementos. As filhas têm tanto do pai. Os dois Terra e Terra que o digam, talvez por isso são próximos e distantes, vão de extremos de iguais a distintos, semente e fruto com semelhanças e singularidades únicas, mas que se reconhecem em tantas coisas. A linguagem entre eles tem um formato com poucas palavras e muito sentido. E o PAI com um abraço, um colo e palavras vindas do coração quebra o gelo e promove mudanças demonstrando do seu jeito a imensidão do amor que os une. E o choro de emoção é um retrato do diálogo só deles.

 

Presenciar esses momentos me traz felicidade e a certeza que tocar, sentir e movimentar o amor em família é um desafio grandioso e que, acima de tudo, somos seres unidos por um laço de Amor tão profundo, eterno e abençoado. Com muita fé, agradeço essa graça que me fortalece todos os dias: FAMÍLIA.

publicado às 13:59

Música, som que toca os sentidos

por Ivone Neto, em 10.03.09

Música para dançar, relaxar, namorar...no carro, em casa ou em outro lugar, a música acompanha nossa vida de forma singular. Registrando acontecimentos, marcando momentos, em épocas e ritmos diferentes, sua presença é intensa na história de cada pessoa.

 

No encontro com amigos, nas baladas noturnas, nas festas familiares, nos rituais sagrados e como companheira na reflexão, a música nos alegra, acalma, contagia e emociona. Nos pequenos e grandes eventos ela está lá para dar o clima e o movimento.

 

A música é também excelente para saúde, o avanço dos estudos e aplicação da musicoterapia mostram sua função terapêutica no tratamento de problemas físicos, mentais e cognitivos. Cada vez mais pessoas e grupos estão encontrando na música formas para restaurar suas energias, desenvolver seu potencial e melhorar a qualidade de vida.

 

Viva a música que nos faz lembrar de uma viagem, de um romance, de uma conquista, de um amigo ou tantas outras passagens de nossa existência. É o som que inunda a alma despertando e nutrindo sentimentos. Já dizia o personagem Duque de Orsino na Peça Noite de Reis de Shakespeare: “se a música é o alimento do amor, continuem tocando.”

publicado às 10:27


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