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Meu Blog Maternidade. Aqui vou registrando meu aprendizado do cotidiano de mãe. Minhas percepções, desafios, emoções, acontecimentos e sensações únicas da minha jornada maternal. Tenho duas filhas e um filho, três sementes, frutos, presentes AMOR
“Buda eu não sai de casa, só fiquei de pijama e tomando remédio”. O áudio da Isa falando com a Bruna resumiu o roteiro do final de semana em casa. Felizmente com bons jogos e decisões olímpicas pra assistir, torcer com eles é divertido. Isa brincando com casinhas, bonecas, no sofá. Sono da tarde, sim Arthur dormiu sábado e domingo depois do almoço. Leitura, desenhos, banhos, cuidados, comida e para finalizar bolo chocolate no final de domingo.
Já são 2 fins de semana em casa. Tem bebê pequeno na área e é tempo de cuidados extras. Aliás, há tempo para tudo e há dias de recolhimento que são necessários. Quem tem filhos pequenos sabe bem disso. Sim, nasceu o Guilherme e ainda não fomos lá conhecer. Com Arthur tossindo e Isa com infecção, não podemos arriscar. É logo que a alegria dos churras voltará e o Gui já vai entrar no clima. Sinto que meu marido, depois de 2 finais de semana sem bebemorar, está entediado. Realmente a presença amiga faz muita falta.
Termina logo inverno, vem brisa primavera!
A amizade é um dos significados associadas a cerejeira. Sua florada dura 1 semana e acontece sempre no inverno. Tão delicadas, leves e belas, as flores das cerejeiras enfeitam as árvores do Bosque do Parque do Carmo e encantam os visitantes. Famílias, amigos, som das músicas e danças típicas japonesas, pic nic, alegria, festa para celebrar a florada. Aliás, o bosque ficou pequeno para tantos visitantes.
Fui junto com uma amiga, sua filha, meus pequenos Isa e Arthur e a amiga Isabela. Trem, metrô, ônibus e chegamos ao parque. Cotia, Carapicuíba, encontro na estação de Osasco e lá fomos nós para aventura do domingo. Saímos com Sol e chegamos ao parque sentindo o vento frio e a garoa. Coisas do clima de São Paulo. Milho para matar a fome e seguimos rumo ao bosque. Andamos por lá entre as árvores floridas. Arthur querendo ir tocar o tambor. A música realmente contagia. Muita fila para comer as delícias japonesas, não dava para enfrentar com 3 crianças. Decidimos voltar. Pegamos o ônibus com destino ao metrô Itaquera, mas eis que Larissa desmaiou e fomos parar no Hospital Santa Marcelina. O motorista parou na frente do hospital e o atendimento de toda equipe foi excelente.
Minha amiga ficou no hospital e eu segui de Uber até o metrô. Com 3 crianças, 3 bexigas (dessas grandes com personagens que tem nos parques e nos dias de vacina). Chegando ao metrô, eu olhei pros 3 e para as 3 bexigas e disse: crianças não tem como levar vocês e as bexigas, podemos doar? Deixamos no Uber e pedi ao motorista que, por favor, doasse para 3 crianças. Tinha uma barraca de frutas, nossa salvação. Comprei banana e eles comeram e fomos compras os bilhetes. Já no metrô, eles vieram brincando, conversando e o Arthur exclamando cada vez que parava em uma estação e entrava mais palmeirenses: “mãe, palmeiras uhuuu”. Sim dia de jogo do verdão o metrô fica mais lindo!
Entrou uma senhora muito parecida com minha mãe, de cabelo curto. Arthur aponta e diz: “mãe essa velinha parece com a Vó Fátima”. A senhora não gostou do comentário pela expressão. Eu disse: Filho não pode apontar para as pessoas e nem chamar de velinha. Ele responde: Ué a Vó Fátima diz que é velinha. Bom chegamos à estação final Palmeiras-Barra Funda. “Mãe, saímos do Corinthians e viemos pro Palmeiras” Diz Arthur. Sim, Arthur, são duas estações distintas, que carregam nome do time e bairro porque os estádios ficam próximos as estações. “Mãe mas aqui é Palmeiras, olha a camisa do moço”. Sim filho. Como é que você torce filho? “Palmeiras, uhuuuuuuu”
E fomos lá para o trem. Eles adoram aquele espaço entre o vagão e o outro. As 3 crianças ficaram surfando no balanço. Queria ter registrado a alegria deles brincando, mas não tive como. Estava muito ocupada observando de perto os três. Enfim chegamos em Osasco. E meu marido foi nos buscar para casa. Deixamos a Isabela em casa. Minha amiga disse: “nossa Ivone você é corajosa”. Meu marido diz: “acho que é louca mesmo”. Eu digo: Quem tem coragem tem uma boa dose de loucura. Sim, um domingo diferenciado faz bem.
Cheguei em casa, consegui falar com minha amiga, Larissa já estava melhor e o Uber as trouxe até em casa. Fiz almojanta. Sim, às 17:00 almoçamos. Crianças banhadas, alimentadas, louça e cozinha limpa, ajudei Isa com a lição de casa. Enfim, depois do relaxante banho fui dormir. E que as amizades sigam florescendo em todas as estações!
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