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Meu Blog Maternidade. Aqui vou registrando meu aprendizado do cotidiano de mãe. Minhas percepções, desafios, emoções, acontecimentos e sensações únicas da minha jornada maternal. Tenho duas filhas e um filho, três sementes, frutos, presentes AMOR
É difícil o confinamento para as crianças. Tão afetuosos que são, adoram companhia, brincar ao ar livre e estar junto dos amigos. Sempre perguntam quando poderão ver aquele ou aquela amiga, que dia vão passear e quando as aulas voltarão, os churrascos, os passeios...
Isa sente muita falta da escola, da sala de aula, do barulho do intervalo, das brincadeiras, das explicações dos professores e de toda rotina escolar. Ela tem conseguido acompanhar as aulas virtuais. Não aprecia esse formato. Sente falta da interação. E até chora quando começa a falar das aulas.
Arthur não consegue acompanhar a aula virtual, prender a atenção dele é complicado. Como ele fica integral e isso é cansativo, a saudade que ele sente são de aulas pontuais como a de educação física, de música e de brincar com os amigos. Tenho feito com ele as atividades dos livros indicadas pela plataforma.
Cheio de energia, Arthur sente muita falta de jogar futebol, andar de bicicleta e poder brincar com os amigos vizinhos. Isa já sente ausência de receber as amigas aqui em casa e de ir passear com elas. Esse período de isolamento revela também o quanto é importante a presença e reforça, até pela dolorida saudade, os laços da família e amigos que eles sentem falta.
“Brincar sozinha não tem muita graça.”
“Que saudade da escola mãe”
“Que dia vou ver meu amigo?”
“Quando vou poder sair de casa?”
Frases que ainda não temos resposta. Não tem data definida. Só fazer nossa parte e esperar que o resultado do distanciamento seja positivo para diminuir o número de infectados. E que Deus nos abençoe nessa travessia. Amém!
os primos juntos na casa da tia Lane
Durante uma conversa no trajeto de volta para casa, Arthur disse: “mãe o Kaique e o Maycon são amigos da família. Mãe temos uma família de amigos né?” Sim, temos sim filho. São laços do coração. É um grande presente ter amigos tão presentes. Arthur tem muito afeto por seus amigos. Sempre que temos algum evento, praia ou sítio, ele já pergunta se os meninos irão.
É muito bom observar o modo como ele aprecia a companhia dos seus amigos, é sinal de que a amizade será marca valiosa na sua caminhada. A Isa também tem um modo todo especial de cultivar amizade. Sua sensibilidade apurada é uma dádiva e percebo que suas relações são e serão cada vez mais refinadas.
Temos um grupo especial de família amigos. É uma bênção. Gratidão!
as crianças brincando na piscina de um dos sítios.
A folga do meu irmão Henrique é todo domingo. Esse é o dia que ele fica com o João, seu filho. João é de março, Arthur de abril. 4 anos. Um das Águas, outro do Fogo. E penso que nem preciso dizer de quem é o menino do segundo elemento. Eles adoram brincar juntos.
Ontem, deixei o Arthur cedo na casa de mãe, ele ficou lá esperando a chegada do João e do tio Hique. Eles almoçaram a deliciosa comida da vó Fátima. Foram passear com o tio Hique. Brincaram muito, tomaram sorvete e eu fui encontrá-los depois do almoço na companhia do Gui e minha amiga-vizinha. O som do Rock contagiou mais ainda a diversão. Água, sorvete, sujeira, palhaçada, dança, livraria, caminhada para casa. João não gosta de despedida, o Uber chegou e ele não queria deixar o primo pintando sozinho no sofá. Arthur tomou banho e mergulhou no sono profundo. Acordou procurando o João e o Gui. Sonhava com os momentos recentes.
Faltou o Gui na foto. Essas imagens foram clicadas pelo meu irmão Henrique antes de chegarmos. Não dá nem tempo clicar os três brincando, correndo, só mesmo observar e curtir. E, claro tirar as pedras do ouvido do Arthur kkk
A Isa recebeu os amigos em casa no carnaval. E como ela adora a companhia amizade. Minha menina das águas é também muito carinhosa com quem cativa seu coração. Ela compartilha brincadeiras no parque, no quintal, no seu quarto, na piscina. E Arthur, o menor, também entra na folia. Corre daqui, corre dali, pulos, gargalhadas, imaginação, diversão, detalhes de horas infantis que observo com o coração cheio de gratidão.
E o feriado terminou assim, com lembranças de dias quentes, risadas, água, churras, rede, família, amigos e a sensação de que o movimento da vida, sempre, por todo sempre, é um presente para aprendermos com as vivências do cotidiano.
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