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Meu Blog Maternidade. Aqui vou registrando meu aprendizado do cotidiano de mãe. Minhas percepções, desafios, emoções, acontecimentos e sensações únicas da minha jornada maternal. Tenho duas filhas e um filho, três sementes, frutos, presentes AMOR
Durante uma conversa no trajeto de volta para casa, Arthur disse: “mãe o Kaique e o Maycon são amigos da família. Mãe temos uma família de amigos né?” Sim, temos sim filho. São laços do coração. É um grande presente ter amigos tão presentes. Arthur tem muito afeto por seus amigos. Sempre que temos algum evento, praia ou sítio, ele já pergunta se os meninos irão.
É muito bom observar o modo como ele aprecia a companhia dos seus amigos, é sinal de que a amizade será marca valiosa na sua caminhada. A Isa também tem um modo todo especial de cultivar amizade. Sua sensibilidade apurada é uma dádiva e percebo que suas relações são e serão cada vez mais refinadas.
Temos um grupo especial de família amigos. É uma bênção. Gratidão!
as crianças brincando na piscina de um dos sítios.
A Turma da Mônica nos acompanha desde a infância de outros tempos. É incrível a identificação com os personagens, de modo diferenciado em cada um de nós. Arthur adora os gibis. E ficou bem emocionado quando assistimos Laços no cinema. Esses dias voltamos a assistir em casa. Os sentimentos da turma dialogando com os nossos. Medo, coragem, irritação, alegria, perdão e afeto.
E no domingo afetuoso, depois da catequese, fomos colher amoras, eu, o pai e as crianças. Depois ele comprou o guarda-chuva no bazar, acessório do Cascão que ele incorporou a sua brincadeira. Divertido observar sua imaginação brincando com o seu protetor guarda-chuva pelo quintal. Depois foi a vez do futebol que ele também ama e ele chega estilo Cascão da jogada, saltitante de alegria pelo gol “olímpico” que marcou. E fomos para o banho tirar o grude. Dormir limpinho e relaxado é tão bom.
O caçula mais amado do mundo: meu Cascão Arthur
Toda viagem envolve uma série de fatores. Uma delas é o transporte. Quando viajamos de avião com crianças, em especial, quando elas são pequenas, é preciso tentar amenizar o estresse, se é que é possível. Recentemente viajei de avião com as crianças. A Isa que já tem 6 anos foi tranquila. Já o Arthur que tem 2 anos, ficou muito tenso com os procedimentos de cinto do avião na decolagem e pouso, além do incomodo do tempo de voo de mais de 3 horas. Elas divertiram-se muito na praia e piscina, brincaram e curtiram o calor do Nordeste. Viagem curta e rápida para comemorar o aniversário da Isa. Sim, trocamos a tradicional festa por um passeio de 3 dias em Fortaleza. Retornamos ao frio do Sudeste. Todos exaustos. A semana foi cansativa, principalmente, pelo peso do sono atrasado. E apesar do cansaço, a sensação de realização da promessa cumprida é reconfortante.
Agora, para a próxima viagem de avião com mais de 1 hora de vôo, só quando o Arthur crescer mais...muito mais...
A Isabelly completou 2 anos em julho e comemoramos com muita alegria na companhia da família e amigos. Julho foi um mês decisivo e vitorioso em muitos aspectos. Fiz sua matricula na escola e ela iniciou esta semana. Está no processo de adaptação com todas as lágrimas que isso significa. Foi uma semana difícil, mas sei que nessa fase é preciso que sejamos fortes para suportar esse período.
Ela está conhecendo outro ambiente, um novo lugar, novas pessoas, outras crianças. Sua rotina foi alterada e seu dia está ganhando um novo ritmo. É um processo novo e sei que o aprendizado será contínuo por toda sua vida. As crianças buscam alternativas para conseguir o que querem e são mesmo inteligentes esses pequenos. Na hora de ir para a escola ela inventa até de dormir e olha que para colocar ela na cama é complicado. Mas, com o pai contrariado, eu sigo em frente porque sei da importância da persistência nesse ciclo inicial. É tudo uma questão de tempo para que ela se familiarize com a escola. Logo mais irá chorar para ir e não o contrário.
O melhor de tudo é ter confiança na equipe envolvida nessa tarefa. O pessoal da escola nos informa como está o andamento e esse diálogo é fundamental. A Isabelly está indo meio período pela manhã. Aproveito o pique que ela acorda cedo para já iniciar o dia com muita energia. Nesta primeira semana que todos os dias a deixei chorando na escola, pensei em uma ave da floresta do Araripe que fica no sertão do Pernambuco e Ceará, que depois de alimentar os filhotes por certo tempo os expulsa do ninho para que elas aprendam a buscar seu alimento e a trilhar seus próprios vôos. Por mais que dê aquele nó na garganta, precisamos ter a coragem para encorajá-los a alçar seus vôos.
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