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Meu Blog Maternidade. Aqui vou registrando meu aprendizado do cotidiano de mãe. Minhas percepções, desafios, emoções, acontecimentos e sensações únicas da minha jornada maternal. Tenho duas filhas e um filho, três sementes, frutos, presentes AMOR
Dia das Crianças chegando. As propagandas pipocando sobre os mais diversos tipos de brinquedos. “mãe eu quero isso, mãe eu quero aquilo”. Aqui em casa tem um limite que estabeleci e não abro mão é sobre o valor teto para presentes e também sobre a quantidade. Entra um sai outro. E aproveito essas ocasiões para incentivar o desapego dos pequenos. Fazemos aquela limpeza e o critério é bem simples: só ficar o que tiver uso. Nada de caixas cheias de brinquedos juntando pó. Espalhamos tudo no chão para facilitar a visualização e começamos a triagem.
Outro detalhe que tenho dado ênfase é a questão de valorizar muito mais a experiência. Eles lembram com carinho das viagens, falam da praia, das ondas, do rio, da casa, da montanha, do sítio. Memórias felizes são enriquecedoras. E que eles cresçam com essa reflexão constante sobre preço e valor, quantidade e qualidade, fazendo uma leitura sensível do que realmente é necessário e faz diferença. Muito apropriada o trecho da canção do filme Mogli que Arthur tem cantando todas as noites. Um bom gancho para reforçar esse diálogo:
"Eu uso o necessário
Somente o necessário
O extraordinário é demais
Eu digo necessário
Somente o necessário
Por isso é que essa vida eu vivo em paz"
Mãe eu sempre fui a menor da sala desde o pré. Eu respondo: Tudo bem filha ser pequena, eu fui até a faculdade. Isso nunca me incomodou, nasci pequena e segui assim. Sou a mais velha e menor dos irmãos e penso que dos primos (as) também. Hoje a Isa já está mais resolvida sobre isso, também como eu, minha Isa senta na carteira da frente da sala, por causa da altura e problema de visão. E nesse último quesito já lida com mais segurança com sua deficiência. Esse ano quando fui conversar com a professora sobre sua deficiência, ela me disse emocionada da sua desenvoltura na apresentação inicial do ano e de como falou com firmeza da sua deficiência visual. E, claro, eu fiquei muito emocionada.
E por ela ser pequena suas roupas duram bastante. Esse ano, ela deu uma esticada e muitas se perderam. Na verdade nem é perda porque doamos para a prima menor. Sim, aqui em casa o desapego é prática contínua. Fizemos uma limpa no guarda roupa e ela ficou quase sem nada. Hoje ela colocou um short e nós rimos juntas de como ele tá pequeno. E foi colocar o chinelo e ficou a metade dos pés pra fora. Teremos que comprar roupas e um novo chinelo para a primavera verão. Hoje ela usou meu chinelo e “ficou quase certinho mãe”. Sim, ela está crescendo. Minha menina das águas com sua sensibilidade refinada floresce na sua caminhada crescente.
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