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Despedida dos ciclos

por Ivone Neto, em 31.07.24

A travessia de ciclos acontece em diferentes estações de nossas vidas. Não somos ensinadas e nem ensinamos isso aos nossos filhos, e aqui falo da minha experiência e de pessoas próximas. Acredito que essa lição aconteça em outras famílias e amizades. Tenho refletido sobre variadas questões e essa é uma delas. Os términos causam dores, não é tarefa fácil encarar os sentimentos que eles despertam, porém é uma oportunidade para exercitar a coragem de assumir nossas escolhas.
 
Esse mês Arthur escolheu encerrar sua participação na escola de futebol que frequentou por 6 anos. Eu fiz questão de irmos juntos até lá para conversar com os professores, explicando para meu menino caçula a importância da consideração pelas pessoas e da valorização dos laços que construímos. Mesmo diante da dor da despedida, temos que registrar nossa gratidão pelo tempo de aprendizado e pela dedicação que tiveram conosco durante a jornada de 6 anos. É uma lição que espero ele tenha assimilado para fazer dela uma prática, afinal, a vida é cíclica e chegadas e partidas estarão sempre presentes.

A maternidade é repleta de desafios e apesar da consciência de que tenho muitas falhas, procuro seguir melhorando e ensinando aos meus filhos a relevância do respeito e do afeto como valores fundamentais nas relações. Costumo ouvir que “ninguém faz isso”, não precisa se importar com as pessoas dessa forma. EU não sou os outros, EU sou assim porque sentir é o que mais importa na minha existência. E seguirei fazendo aquilo que toca meu coração.

Registro aqui novamente, minha gratidão a toda equipe do Bem Bolado Cotia, especialmente, aos professores Luiz e Henrique. Parabéns pelo amor ao ofício. Continuem incentivando os valores do esporte na vida de todos.

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Gratidão pelo afeto, aprendizado, gratidão. Que Deus abençoe nossos caminhos

publicado às 19:32

Sobre o mix de cobrança, estresse, escolhas, saúde e bem-estar

por Ivone Neto, em 13.10.21

Quem já passou por uma situação de forte estresse e percebeu alteração em sua saúde? Aposto que muitas pessoas. Dor de cabeça, nas costas, no estômago e outras queixas são algumas delas. Embora sejam sintomas similares, cada um sabe aquilo que sente e os sinais do corpo soam como alertas. O que posso afirmar é que, seja um acontecimento pontual ou uma sequência de situações estressantes que vão se acumulando, os danos à saúde afetam a qualidade de vida. Digo isso por experiência própria, pelo histórico da úlcera severa que já tive, pelas pedras nos rins somatizadas, pela taquicardia e etccccc.

Claro que alguns acontecimentos fogem da nossa alçada, é a forma como aprendemos a lidar com eles que fará diferença. Procurar auxílio para enfrentar esses momentos é fundamental. É tão cruel ouvir que sua dor é sinal de fraqueza e, infelizmente, é comum essa fala: “você precisa reagir, ser forte.”
Quem determinou que precisamos ser fortes o tempo todo?
Até quando vamos permitir que a pressão de tantas demandas nos sufoquem?
Até quando vamos seguir relevando aquilo que internamente nos incomoda?
Quando iremos ter a coragem de finalizar ciclos?
Quando teremos a coragem de implementar aquela mudança tão sonhada?

Essas questões e tantas outras pipocam no universo de muitas mulheres. As cobranças se agigantam por todos os lados. E precisamos estar atentas para não se deixar enjaular pelos padrões ditados de tantas formas pela sociedade. E olha que até a jaula pode ser padronizada, embora seja muito mais algoz a violência para algumas mulheres, pauta para tantos debates cotidianos.
 
Ouça você, soa a voz da brisa maresia em meus sonhos.  Escute seus sinais. Reservar um tempo para si não é pecado. E até a culpa para isso as vezes surge em roda de conversas. É impressionante a carga de cobranças em cima das mulheres.

Se trabalha fora sente-se culpada por não dedicar tanto tempo aos filhos

Se fica em casa com as crianças e se desdobra nas atividades do lar, ainda costuma escutar a frase: ”você tem tempo para fazer as coisas porque não trabalha.” Como não???

Se decidiu tirar um tempo para si e família também escuta: “vai ficar defasada do mercado e terá dificuldade de retornar.”

Se tem 1 filho escuta aquela frase carregada de maldição: “quem tem 1 não tem nenhum”. Gente eu já ouvi isso quando tinha apenas minha filha primogênita.

Se não tem filho por escolha própria vive sendo indagada: “quando vai ter filho? Já passou da hora, vai ficar velha para engravidar”

Cortar vínculos é libertador. Mais uma vez digo por experiência própria. Ter contato com a parte da família que presta porque a parte que não presta tem e em todas que conheço. E isso vale para outros relacionamentos também.

Gente é tanta cobrança e preconceito aparentes e outros nas entrelinhas. Ligar o Foda-se de vez em quando é necessário. Tanto quanto procurar ajuda para alinhar a energia dos chakras, corpo, mente e espírito. É um caminho e cada passo é relevante. É preciso acolher a si mesmo e respeitar seus limites. Estou nesta caminhada e tenho tido uma colaboração preciosa da AW7 Bem-estar. É por isso que indico confiante a profissional Alessandra Francini Weimer de Godoi. Aliás, deixo aqui o serviço com seu telefone (11) 98141-2146.

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Ao querer abraçar o mundo devemos lembrar de nos abraçar também. 

publicado às 19:05

A fase das próprias escolhas

por Ivone Neto, em 17.09.19

Mãe já estou com 1 metro e 41. Sim, ela está quase do meu tamanho. Pequena que sou, logo ela me passa. Já é pré-adolescente, como adora dizer. O pai diz que é bebê ainda e ela retruca: “Pai já tenho 11 anos e sou pré-adolescente”. E os dois começam a brincar. Sim, ao vê-la crescer nos assustamos também. É uma sensação estranha. Está ficando uma mocinha e já se preocupa se o cabelo está bagunçado e se a roupa está combinando. O pai emenda: “Ai minha Santinha, vamos logo Isa, está bom”. Eu intervenho: Calma! Deixa a Isa terminar de se arrumar, hoje é domingo, relaxa, que pressa boba.

Essa semana chegou via encomenda duas blusas e duas leggings que eu ousei comprar. De tanto ela reclamar cedo que não encontra nada para vestir. Resolvi arriscar e fazer uma surpresa. Ela está precisando. Praticamente 70% do que ela tinha no guarda-roupa foi doado no último mês, se considerarmos que temos pouca roupa, e isso vale pra todos de casa, é muita coisa. Sim o guarda-roupa está vazio. Só ficou o que ela realmente está usando e como ela deu essa esticada, preciso comprar o básico da semana. Suas leggings e blusas, confortáveis. Minha alegria foi imensa ao ver que ela apreciou: “Mãe você acertou dessa vez.” Da última vez ela doou as leggings que eu comprei porque não gostou. Chegou a hora de suas escolhas. E isso significa que precisaremos de doses extras de paciência, aceitação, descobertas, muitas risadas e tantas outras formas aprendizes.

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Um beijo afetuoso ofertado com muita sensibilidade. Essa é minha Isa

 

publicado às 11:52

Desafio: 3 filhos, 2 quartos, como transformar?

por Ivone Neto, em 16.02.16

As idades: Quase 22 anos, 8 anos e 4 quatros. Aniversários chegando. Esse ano eu vou sugerir que o presente escolhido seja o projeto dos quartos. Cada um precisa do seu espaço. A Isa de quase 8 não tem como dividir o quarto com a de 22 anos. Muita diferença de idade. E o comentário da Isa revela o principal entrave: “não posso ficar junto com a Buda, tem cheiro demais nesse quarto”. Sim, a mais alérgica da casa sabe bem das suas dificuldades com aromas.

 

Atualmente a Bruna ocupa o quarto maior e a ideia inicial seria transferir ela pro quarto menor que hoje é da Isa. E dividir o quarto maior em dois. Detalhe, o Arthur está no meu quarto e o pai no sofá, no andar térreo. Essa configuração não está dando certo. E até o pequeno anda questionando seu quarto. “Mãe quando vou ter meu quarto?” Tem horas que ele fala em bichos, outra super herói. Hoje, no carro, ele e Isa vinham conversando sobre a cor que vão pintar a porta e paredes. Interessante vê-los envolvidos assim. Agora vai porque eles estão empolgados.

 

Esse final de semana a Isa pesquisou quartos de irmãos na Internet e até escolheu um de menino e menina. A ideia dela é dividir o quarto com Arthur sem divisórias. Só que essa convivência tem conflitos na hora de brincar, escolher o desenho da TV, o Arthur pega os brinquedos dela, que fica estressada, enfim, eles brincam muito juntos, só que tem momentos que a Isa quer brincar sozinha com suas bonecas e imaginação, sem ninguém por perto. Acredito que essa divisão pode gerar mais conflitos do que aproximação nesse estágio que eles estão. Por outro lado, pode também ser uma oportunidade deles aprenderem com essa convivência no mesmo espaço. O pai é taxativo: “não dá certo!”

 

Tem ainda uma terceira solução que já cogitei antes. O quarto da Bruna no sótão. É um espaço que está sem uso, só que imagino que o custo será mais elevado já que tenho que fazer também um banheiro lá em cima. Já até pesquisamos decoração desse tipo de quarto e percebi que é uma possibilidade que podemos explorar bastante a criatividade, além do que, a Bruna teria mais privacidade já que os irmãos pequenos vivem invadindo seu quarto.

 

É uma meta para 2016. Só que primeiro precisamos definir o projeto e colocar mãos a obra! O começo é esse, refletir sobre as possibilidades, ouvir cada um, fazer orçamento, estudar o passo a passo...10956632_989538477723733_1313945670330717496_n.jpg

 

publicado às 12:01


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