Nem sempre me lembro dos meus sonhos. Diz minha mãe que é porque ao acordar passo a mão na cabeça. E olha que ela adora ouvir sonhos para interpretar e fazer sua “fezinha”. Mas sei que os sonhos são importantes, reveladores e tem muito significado.
Mas cá estou para escrever sobre meu sonho dessa noite. Foi especial. Estava em um lugar vasto, uma estrada de onde se avistava uma planície extensa. Não era uma noite escura, apenas uma suave penumbra iluminada pelo luar e no céu milhares de estrelas tão brilhantes que a todos hipnotizavam. Um cenário tão fascinante e ali eu estava abraçada com meu sobrinho, meu príncipe PH. Olhávamos o céu na mesma direção e juntos observamos extasiados viajar pelo campo celeste seres alados em carruagens floridas.
De repente, chamei a atenção do Paulinho para ver a formação de uma mandala de estrelas. Elas iam se juntando e formando um círculo e no seu interior pequenas estrelas bailavam como borboletas. Num instante ela estava toda formada e o desenho começou a girar, brilhando e dançando. Uma mandala estrelada que brincava movimentando a energia cósmica. Simplesmente inesquecível.
Os olhos do observador PH faiscavam encantados pela beleza dessa constelação que bailava no céu de outono. Um silêncio sublime pairava por todo ambiente. E assim, eu e o menino de olhar intenso e poucas palavras, ficamos por longos minutos abraçados e sintonizados com essa vibração de luz, conectados a um céu mágico que reflete a grandeza do universo.
A Isa acordou para mamar. E fiquei ali, na penumbra do meu quarto, amamentando meu bebê e recordando dos momentos do sonho e sentindo uma doce paz. Uma sensação de ter flutuado e viajado para uma paisagem tão próxima, na companhia de uma criança tão especial. Voltei a dormir, despertei, prendi meus cachos e não me esqueci do sonho.
E escrevo para agradecer pela visão e emoção despertada por este sonho iluminado. A mandala de estrelas ficará eternamente registrada na minha mente e coração.