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Meu Blog Maternidade. Aqui vou registrando meu aprendizado do cotidiano de mãe. Minhas percepções, desafios, emoções, acontecimentos e sensações únicas da minha jornada maternal. Tenho duas filhas e um filho, três sementes, frutos, presentes AMOR
No trabalho: ótimas notícias de clientes que se curaram da Covid-19 e estão reabrindo suas oficinas, retomando as obras e outros voltando pra estrada. Viva!
Essa semana apareceu um aqui querendo tirar vantagem. Exigindo garantia de peça que não fizemos o serviço. Com toda grossura possível. E foi atendido com toda educação, e mostramos as evidências de que aqui não foi feito o serviço. Vai exigir garantia de onde fez, aqui não. “Caiu do cavalo”
Em casa:
Isa segue com as “chatas e improdutivas”, na sua fala, aulas virtuais. E brava com a quantidade de trabalhos para o curto espaço de tempo. É coisa demais e aprendizado de menos. Nada como a interação presencial. Fora isso, a falta das amigas dói. As séries e os livros tem sido as companhias.
Arthur nem faz as aulas virtuais. Sigo com ele fazendo as atividades propostas do sistema, a noite e no fim de semana. É tenso em alguns momentos, alegres em outros. É um lápis na mão e o chinelo no outro. E muitos abraços e cheiros quando findamos as páginas.
A pressão é grande nesses tempos de pandemia em distintos aspectos, o cansaço é maior. Eu tenho dormido cedo e acordado com o primeiro canto do galo. Para piorar meu dente que eu ia iniciar o canal em março e cancelei as consultas por conta do Covid-19 anda latejando que só a gota. Ah e tenho os livros na minha cabeceira que ando lendo (meus bálsamos). Nesse período Angela Davis, Cidinha da Silva, Eliane Brum, Pilar Bu, são alguns dos livros já lidos. De vez em quando rabisco no cadernos cartas que vou enviar e digito rascunhos como este. Escrever é uma terapia.
Meu marido anda saudoso dos amigos, da cerveja, do canto, das risadas e todas as nuances dos encontros. São 100 dias sem cerveja. E, mesmo diante da sofrência, ele segue com sua incrível inteligência e força de trabalho, e, claro, seu sensacional humor. E reclama de meus mandados, montar uma coisa, me ajudar em outra, só não de regar o jardim. Quando eu o chamo já diz logo: “ai minha Santinha lá vem ela”. Sim até que ele tem sido paciente. Eu ando mais chata que de costume.
Na política: Um Viva com fogos juninos para a prisão do Queiroz, a derrocada do sinistro da educação, um dos mais deseducados que já vi, pro silêncio dos robôs milicianos no Twitter. Ah e descobri que faz parte da defesa hospedar o réu. Eita que esse Brasil não é para amadores viu!
Como eternizou o adorável Boechat: “toca o barco” que a quarentena segue. E haja músculo se for a vela que as tempestades não tão pra brincadeira!
É pro mar que vou depois da quarentena. Oh saudades com cheiro de maresia
Durante uma conversa no trajeto de volta para casa, Arthur disse: “mãe o Kaique e o Maycon são amigos da família. Mãe temos uma família de amigos né?” Sim, temos sim filho. São laços do coração. É um grande presente ter amigos tão presentes. Arthur tem muito afeto por seus amigos. Sempre que temos algum evento, praia ou sítio, ele já pergunta se os meninos irão.
É muito bom observar o modo como ele aprecia a companhia dos seus amigos, é sinal de que a amizade será marca valiosa na sua caminhada. A Isa também tem um modo todo especial de cultivar amizade. Sua sensibilidade apurada é uma dádiva e percebo que suas relações são e serão cada vez mais refinadas.
Temos um grupo especial de família amigos. É uma bênção. Gratidão!
as crianças brincando na piscina de um dos sítios.
A Turma da Mônica nos acompanha desde a infância de outros tempos. É incrível a identificação com os personagens, de modo diferenciado em cada um de nós. Arthur adora os gibis. E ficou bem emocionado quando assistimos Laços no cinema. Esses dias voltamos a assistir em casa. Os sentimentos da turma dialogando com os nossos. Medo, coragem, irritação, alegria, perdão e afeto.
E no domingo afetuoso, depois da catequese, fomos colher amoras, eu, o pai e as crianças. Depois ele comprou o guarda-chuva no bazar, acessório do Cascão que ele incorporou a sua brincadeira. Divertido observar sua imaginação brincando com o seu protetor guarda-chuva pelo quintal. Depois foi a vez do futebol que ele também ama e ele chega estilo Cascão da jogada, saltitante de alegria pelo gol “olímpico” que marcou. E fomos para o banho tirar o grude. Dormir limpinho e relaxado é tão bom.
O caçula mais amado do mundo: meu Cascão Arthur
A Isa recebeu os amigos em casa no carnaval. E como ela adora a companhia amizade. Minha menina das águas é também muito carinhosa com quem cativa seu coração. Ela compartilha brincadeiras no parque, no quintal, no seu quarto, na piscina. E Arthur, o menor, também entra na folia. Corre daqui, corre dali, pulos, gargalhadas, imaginação, diversão, detalhes de horas infantis que observo com o coração cheio de gratidão.
E o feriado terminou assim, com lembranças de dias quentes, risadas, água, churras, rede, família, amigos e a sensação de que o movimento da vida, sempre, por todo sempre, é um presente para aprendermos com as vivências do cotidiano.
A chegada de um bebê traz muitas mudanças. A energia da casa muda e a pureza da criança dá um novo ar ao ambiente. Por um longo tempo fomos um trio, pai, mãe e primogênita. Planejamos a chegada da Isa e ela veio depois de 14 anos, uma grande alegria que promoveu uma proximidade e renovação em nosso caminho e, quando pensamos que o quarteto estava completo, eis que a vida nos presenteia com o Arthur. Agora nossa família está completa. Somos um quinteto. E não é que 5 é meu número de missão. Tudo tem mesmo uma sintonia.
Estou muito surpresa com minhas filhas que receberam o Arthur com tanto amor. Minha Bruna que acaba de completar 18 anos muito me orgulha com sua maturidade e com sua visão tão ampla. Fico emocionada em observar seu carinho de irmã com o pequeno Arthur e com sua irmã. A Isa está sentindo a falta do meu colo, eu sei, mas está reagindo muito bem com seu irmão. Ela até já o ouviu chamar seu nome. Minha pequena está crescendo tão inteligente.
Cada dia que passa eu sinto mais gratidão pela oportunidade que tenho de ser mãe. É incrível como a maternidade me dá força, fé e esperança, tudo sementes do amor que ganha uma dimensão extraordinária no exercício maternal. Tenho uma mãe e avós maravilhosas e elas muito me inspiram. Fico refletindo sobre os laços de nossas gerações e o exemplo de cada mãe me fortalece nesse processo de troca que é o que dá sentido a vida.
Cada filho é uma bênção que nos conecta todos os instantes com o movimento aprendiz de quem abre espaço para ser transmissor e receptor do amor ilimitado. Mãe é retrato de conexão.
As manhãs de sábado são bem diferentes das manhãs da semana. De segunda a sexta acordamos atarefados. Preparativos para o trabalho e escola. No sábado acordo cedo também com minha pequena Isa, mas a energia é outra. É uma atmosfera relaxada que nos permite brincar e quando todos se juntam é uma festa do sorriso. O papai, a Bruna, a Isa e a mamãe. A Isa pula em todos e as risadas ecoam pela casa.
O Sol e uma leve brisa entram pela janela do quarto desta manhã de sábado. Elas combinam com a alegria da Isa. Sua vibração me contagia. É uma sensação incrível sentir o riso puro de uma criança inundar nosso coração. Sou muito grata por ter a oportunidade de compartilhar desses momentos que me fazem sentir viva e dão sentido ao meu cotidiano.
Que minhas manhãs de sábados acompanhadas de minha família, em todas as estações, sejam felizes!
A Isa está em uma nova fase. Chegou a hora de sair das fraldas. Toda mudança exige paciência, carinho e persistência para ensinar as crianças a vencerem os desafios. A saída da fralda é um deles e a minha pequena Isa e toda família está envolvida nesta tarefa.
Depois do choro inicial pedindo a fralda, do medo e desconforto de molhar a roupa, começamos a estimular com brincadeiras e o convite para imitar as amigas da escola e a irmã funcionou. E assim, lado a lado, passo a passo, fomos conquistando sua confiança.
Essa foi uma semana de avanços. Na hora do “xixi”, a Isa convida a irmã, o papai e a mamãe para ouvir o barulhinho e com um sorriso vitorioso dá o sinal do som. Claro que ela recebe aplausos, parabéns e muitos abraços e beijos. Ela já até fez o primeiro número “2” rsrsrs.
Estamos próximo da finalização dessa fase. Que bom dá adeus as fraldas!
Próximos ciclos virão. 2011 está chegando!
Eu e minha família fizemos uma viagem rápida para visitar meus avôs no sertão pernambucano em junho. Meu marido estava preocupado com a Isa, nossa pequena. O receio era de que ela estranhasse muito já que é bem apegada com seu canto.
As crianças têm o dom de nos surpreender e a Isa foi surpreendentemente maravilhosa durante os 5 dias que estivemos longe de nosso lar.
Ela brincou com outras crianças, correu no terreiro atrás das galinhas, divertiu-se em cima do carro dos estudantes na estrada cheia de pedras, adorou o pequeno carneiro no curral, ficou admirada, nem sequer piscava olhando meu tio tirar leite da vaca, caiu, arranhou-se, levantou e continuou brincando. No ambiente sadio, alegre e carinhoso ele só podia se sentir mesmo em casa na casa da bisavó e do bisavô que ficaram muito felizes em nos ver.
Na casa da tia-avó Maria ela descobriu como um galão pode se tornar um interessante brinquedo, que doce é a água de coco, tinha até a uva que ela adora, mas, o que realmente a fascinou foi à grandeza do terreiro com espaço de sobra para ela correr descalça. Essa impressionante cena da Isa correndo feliz por todo o lado é memorável.
São momentos como esse que ficam gravados na memória coração. O encontro das gerações aconteceu num clima de muito amor e deixou aquela saudade feliz com gosto de quero mais.
...e como os filhos crescem rápido. Olho para Bruna que logo completará 16 anos e penso nela bebê chupando a “pepeta” como a Isa chama, mas, não usa. Minhas duas filhas são minha inspiração, motivação e força. Observá-las dormindo me traz uma sensação tão plena de paz. Rezo muito para que seus passos sejam abençoados com muita luz.
A Isa já conta até 10 e faz uma festa quando chega ao final de sua contagem. E como é maravilhosa a energia de celebrar uma conquista. É um combustível para avançarmos no processo de desenvolvimento. E é incrível como ela gosta de “casa”, ela ama seu espaço, sua “mama”. Sim ela ganhou cama porque o berço foi apenas para enfeitar. O lençol e o edredon de moranguinho com flores colorem seu cantinho de dormir e brincar. A gestação empreendedora da Isa é uma história fantástica da minha vida.
A Bruna logo terá 16 anos e está procurando trabalho. Já está até fazendo free em festas infantis. Sei que está entrando em outra fase e que isso representa muito, é uma etapa marcante em sua trajetória. Fico tão emocionada em vê-la motivada para trabalhar e conquistar seu espaço, aprimorar suas habilidades, descobrir um novo horizonte e aprender que podemos evoluir sempre quando enfrentamos o desafio de mudar e melhorar. E ela continua a escrever nos seus Blogs. Minha filha é uma Blogueira e sei que isso vai render. Começou o balet e está empolgada. A música é uma de suas paixões. Ela gosta de Coldplay e ando vendo vídeos e letras das músicas dessa banda que tocam seu coração. São magníficas.
Minhas filhas me ensinam muito e agradeço muito pela graça da maternidade. O sorriso da Bruna e o da Isa são tão divinos. Abraçar minhas filhas, beijá-las, rezar por elas todos os dias, tentar ensinar o melhor que eu posso e amar com toda força da minha vida, é, sem dúvida, minha maior missão. Sempre estarei com elas porque acredito que os laços de amor verdadeiros são eternos.
Somos micro integrados no macro dessa rede cósmica. A Isa e a Bruna já foram semelhantes a um pequeno grão formado pela união da energia masculina e feminina na concepção, da reprodução, do prazer e do amor. Elas cresceram em meu útero, foram nutridas pela água, sangue e nutrientes que conectam de forma tão divina o corpo mãe-filha. É uma troca energética fascinante. Elas são núcleos, sementes e frutos, são DNA, estrelas, água, terra, fogo e ar, são partículas da vida e eu as amo de forma tão intensa que nenhuma palavra pode descrever. Amar é sentir.
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